sexta-feira, 29 de abril de 2016

Amor de mãe faz cérebro do filho se desenvolver mais, diz pesquisa

Estudo mostrou que afeto por parte das mães é ainda mais crucial 
nos primeiros anos do filho. 

Em 28/abril/2016
http://noticias.r7.com/saude/amor-de-mae-faz-cerebro-do-filho-se-desenvolver-mais-diz-pesquisa-28042016

Minha mãe viu essa reportagem hoje na TV. Eu procurei na internet e achei importante registrar aqui. Na reportagem mostraram imagens do cérebro, eu não as consegui. 


"Que o amor da mãe é importante, ninguém duvida. Mas um estudo americano acaba de ir um passo além ao mostrar que esse amor pode ajudar o cérebro de uma criança a se desenvolver mais.
A autora que liderou o estudo, a psiquiatra infantil Joan Luby, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, descobriu que uma importante área do cérebro cresce duas vezes mais rápido em crianças cujas mães demonstravam afeto e apoio emocional, em comparação com as que eram mais distantes e frias.
Imagens do cérebro mostraram que esse tipo de criação era mais benéfica para crianças com menos de seis anos – e que mesmo que uma mãe se torne mais afetuosa quando a filha ou filho é um pouco mais velho, não é possível compensar os anos em que esse amor foi negligenciado."
"Segundo Joan, o estudo sugere isso ocorre porque há um período crucial em que o cérebro responde mais ativamente ao apoio materno, provavelmente por conta da maior plasticidade do cérebro quando as crianças são mais novas. Ou seja, esse amor materno é ainda mais importante nos primeiro anos de vida." (http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/04/amor-de-mae-faz-cerebro-do-filho-se-desenvolver-mais-diz-pesquisa.html)
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/04/amor-de-mae-faz-cerebro-do-filho-se-desenvolver-mais-diz-pesquisa.html
A autora que liderou o estudo, a psiquiatra infantil Joan Luby, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, descobriu que uma importante área do cérebro cresce duas vezes mais rápido em crianças cujas mães demonstravam afeto e apoio emocional, em comparação com as que eram mais distantes e frias.
Imagens do cérebro mostraram que esse tipo de criação era mais benéfica para crianças com menos de seis anos – e que mesmo que uma mãe se torne mais afetuosa quando a filha ou filho é um pouco mais velho, não é possível compensar os anos em que esse amor foi negligenciado.
Segundo Joan, o estudo sugere isso ocorre porque há um período crucial em que o cérebro responde mais ativamente ao apoio materno, provavelmente por conta da maior plasticidade do cérebro quando as crianças são mais novas. Ou seja, esse amor materno é ainda mais importante nos primeiro anos de vida.
Teste para mães e filhos
A pesquisa foi feita com 127 crianças, que faziam periodicamente exames de ressonância magnética no cérebro desde que começaram a frequentar a escola até a adolescência.
Para qualificar o tipo de mãe, os pesquisadores a gravavam em uma situação em que ela tinha de fazer alguma tarefa estressante na presença dos filhos.
Pediam às mães que concluíssem essas tarefas e, enquanto isso, davam aos filhos um presente em um pacote bem atrativo, que os filhos não podiam abrir imediatamente.
Situações similares ocorrem várias vezes ao dia em qualquer família, especialmente com crianças pequenas, que demandam atenção em momentos que, por um motivo ou outro, a mãe não pode dar. Seja porque está trabalhando em casa ou cuidando de outro filho.
Os pesquisadores explicaram que a razão por trás desse tipo de teste é que essas situações são enfrentadas diariamente por muitas mães e são verdadeiros desafios às habilidades maternas.
As mães que conseguiam manter o autocontrole e completar a tarefa, enquanto ofereciam algum tipo de apoio emocional ao filho, foram classificadas como mais afetuosas e mais acolhedoras.
Já as que desprezavam ou ignoravam as crianças ou as que agiam de maneira punitiva recebiam notas menores do quesito apoio emocional.
Pequenas mudanças
As ressonâncias mostraram o impacto dessa diferença de comportamento materno no hipocampo das crianças – uma área no cérebro localizada nos lobos temporais, que é responsável por habilidades como a memória, o aprendizado e o controle das emoções.
"Pequenas mudanças no apoio emocional geram grandes diferenças no resultado final. A relação entre uma criança e a mãe durante o período pré-escolar é vital, e ainda mais importante do que quando a criança é maior", disse a psiquiatra ao site especializado em ciência Science Daily.
"Acreditamos que isso se deve a uma maior plasticidade cerebral quando a criança é menor, o que significa que o cérebro é afetado mais fortemente por experiências no começo da vida. Isso sugere que é vital que crianças recebam apoio emocional e afeto nesses primeiros anos."
A pesquisa mostrou ainda que a trajetória de crescimento do hipocampo estava associada com um desenvolvimento emocional mais saudável quando as crianças passavam para a adolescência.
De acordo com Joan, a pesquisa sugere que talvez seja possível ajudar as crianças a irem melhor na escola, a lidar melhor com a vida adulta e a se desenvolverem de maneira saudável ajudando os pais a aprenderem a oferecer mais apoio e afeto nos primeiros anos dos filhos.
"Também sabemos que fornecer esse apoio aos pais pode ter um impacto positivo em outras características do desenvolvimento infantil, sejam comportamentais ou de adaptação. Então, temos uma razão muito lógica para encorajar políticas que ajudem os pais a oferecer mais apoio emocional aos filhos", afirma a psiquiatra.
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Eu não queria deixar meu filho na creche. 
E caso eu estivesse trabalhando lá onde morávamos, ele teria de ficar das 7h00 às 19h00 na creche... Porque eu estava sozinha lá, só eu e meu marido, que também trabalha o dia todo.
Na minha visão era quase um crime o que eu estava fazendo com meu filho.

Eu fiz um curso de 6 meses na faculdade sobre neurobiologia. 
Eram 50 vagas. Como eu demorei para arrumar o dinheiro acabei perdendo a vaga (e tinha uma lista de espera enorme). 
Foi ministrado por uma equipe: médico, biólogo, dentista e bioquímico. 
Eu queria tanto fazer esse curso que comparecia, assistia às aulas, e ainda assinava as listas de presença. 
No final do curso, revelei para os professores: "eu sou a 51a da turma". He-he! 
Não faltei uma aula!

Esse curso, de 20 atrás, mudou minha vida! 
O cérebro é maravilhoso, e é extremamente plástico! 
E tal plasticidade responde incrivelmente ao afeto. 

O afeto é muito importante na vida de um ser humano. 
É ele o maior responsável pela sensação de bem-estar, vontade de viver, felicidade...
Aumenta o sistema de defesa do organismo, acelera cicatrizações... Faz a pessoa se superar... Daí as crianças desenvolverem-se tanto com a presença de animais de estimação, por exemplo. 

Às vezes a pessoa acha que será mais feliz quando arrumar um puta emprego, aquele dos sonhos, salário milionário, só que para isso ela muda de país, por exemplo. 
Se ela continuar lá sem afeto, sozinha, ela pode ser a pessoa mais rica do mundo e mais realizada profissionalmente que não se sentirá feliz. 
E em pouco tempo será depressiva. Simples assim. 

Por isso gente... sejam afetuosos nos relacionamentos com seus pais, filhos, irmãos, amigos, namorados. Isso é muito importante!
Uma pessoa com afetividade mal resolvida compromete demais uma família, até mesmo no desenvolvimento cerebral dos filhos, percebem? A coisa é séria.

Muitas outras coisas foram descobertas sobre o cérebro nesses últimos 20 anos. 
E mais fascinantes ainda, mas não vem ao caso colocar agora!

Gente: na Suécia, quando um casal tem um filho, eles ficam 1 ano e meio em casa, recebendo salário, só cuidando do filho.
A Suécia tem um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. 

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http://www.marisapsicologa.com.br/carencia-afetiva.html

Jornal da Associação dos Cirurgiões Dentistas APCD: De acordo com uma pesquisa encomendada pela Johnson & Johnson ao Ibope, boa parcela da população brasileira se sente carente. Enquanto 35% afirmaram que receberam muito carinho em suas vidas, 28% declararam não ter recebido. Já 21% dos brasileiros disseram não ter manifestado carinho a ninguém.
Importância do carinho?
Psicóloga: Considero receber e dar carinho tão básico como comer e respirar. Carinho pode ser vista como uma fonte de “combustível” que nos dá energia para nos relacionarmos com as outras pessoas em harmonia. Acredito que o carinho oferece uma informação importantíssima, ele nos diz que somos aprovados, que nos querem por perto, somos aceitos e amados.

Para muitos é difícil demonstrar carinho?

Psicóloga: Vejo que sim. Isto ocorre por alguns motivos, creio que o mais comum seria devido ao fato destas pessoas não terem recebido o tanto de carinho necessário em suas vidas. A infância é um período de treino, tudo o que é vivenciado na infância poderá ser utilizado pelo resto da vida. Uma pessoa que não teve pessoas cuidando (pais, professores, avós, tios, etc) que sabiam dar carinho de forma espontânea também poderão ter dificuldade em expressar o carinho que sentem pelas outras pessoas que entrarem em suas vidas. Uma característica importante da falta de carinho é que quanto menos se pratica o ato de dar carinho mais difícil pode ficar para esta pessoa ser carinhosa em situações futuras, é como se ela fosse travando-se no aspecto emocional.

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A criança é uma semente que não se abandona à toa; 
depende de nós somente tornar a colheita boa!
Cristiane S. Effting










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