quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sobre falta de concentração no trabalho e cansaço



Hipotireoidismo:
http://www.indatir.org.br/noticias_veja16.htm (fala ainda sobre tireóide e gravidez)
Um grande número de pessoas apresenta sintomas "vagos" de cansaço e desânimo. Muitos acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade. Os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados. 

"O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide. Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Nesses casos, o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina", explica. O aumento da tireóide (bócio ou papo) pode ser observado e detectado durante o exame clínico ou mesmo através da queixa do paciente de um "colarinho apertado". 

O ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO

Monografia apresentada como pré-requisito de conclusão do curso de Pedagogia com habilitação em Empresarial ao Centro de Ciências Humanas- CCH, da faculdade de Educação da Universidade Veiga de Almeida.
Orientadora: Professora Penélope Duarte dos Santos.

Observação:
O quadro clínico de Burnout apresenta os seguintes sintomas:
            Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva;
            Perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade para levantar-se pela manhã, em algumas pacientes, ocorre a suspensão da menstruação e dores gastrointestinais;
            Despersonalização que resulta com atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na Organização;
            Manifestações emocionais relacionadas com a falta de realização emocional, esgotamento profissional, sentimento de frustração, baixa auto – estima, desmotivação para com o trabalho;
            Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda de peso, dores de cabeça, dores nas costas etc.;
            Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas ilícitas. Apresenta comportamentos irritadiços e violentos, distanciamento afetivo dos clientes e dos colegas de trabalho, perda da concentração, elevada taxa de absenteísmo ocupacional e constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar.

C- SOBRECARGA

            A sobrecarga de tarefas no trabalho é considerada como um dos motivos que leva ao estresse no ambiente de trabalho. Isso ocorre devido as exigências que são impostas no ambiente e que sempre ultrapassam nosso limite de capacidade de adaptação. Os quatros fatores que resultam na sobrecarga no trabalho são:
1.      urgência do tempo;
2.      responsabilidade excessiva;
3.      falta de apoio;
4.      expectativas contínuas de nós mesmos e daqueles que estão a nossa volta



 Ao longo da história do mundo do trabalho observam-se mudanças significativas, que se acentuaram no século XX, principalmente com as discussões, pesquisas, avanço de novas tecnologias, solicitando e exigindo dos trabalhadores uma adaptação e desempenho seu sempre compatível com as suas possibilidades.
            Hoje, é possível observar que as cobranças sobre o trabalhador estão crescendo cada vez mais, exigindo-lhe a máxima competência. No entanto, não há reconhecimento nem valorização de seu trabalho.
            O sofrimento psíquico é gerado no trabalhador devido à pressão que é submetido diariamente em busca de lucros, competição, eficácia e da manutenção do emprego. O trabalhador se sente apavorado por não conseguir manter sua energia física e mental adequada para seu desempenho no trabalho, e esse pavor é uma forma em que se manifesta o sofrimento psíquico.
            O sofrimento psíquico do profissional é percebido com uma certa clareza, quando o trabalho deixa de ser motivo de prazer, bem estar, satisfação, sentir-se útil, passando a ser lugar de dor, sofrimento e cansaço.
            A carga psíquica aumenta quando o trabalhador relata seu trabalho, expondo que não é valorizado, trabalhando de forma mecânica onde ocorre o desgaste tanto físico como emocional, provocando sensações de medo, angústias etc. As condições de trabalho inadequadas, baixa remuneração, prejudicam o bem-estar e a satisfação no ambiente de trabalho.
            Os sintomas psíquicos, nomeados como “mentais” e “emocionais”, estão relacionados à diminuição da concentração, memória, confusão, ansiedade, depressão, frustração, medo e impaciência.
3.2 A SÍNDROME DE BURNOUT
O Burnout surgiu em 1974. Quem aplicou este termo foi o psicólogo Fregenbauer, que constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas, impotência relacionado ao desgaste profissional.
            O termo Burnout é uma composição de burn (queimar) e out (fora), ou seja, traduzindo para o português significa “perda de energia” ou “queimar” para fora, fazendo a pessoa adquirir esse tipo de estresse tendo reações físicas e emocionais, passando a apresentar um tipo de comportamento agressivo.
            Apesar de ser bastante semelhante ao estresse, o Burnout não deve ser confundido com o mesmo. O Burnout é muito mais perigoso para a saúde. No estresse existem maneiras de controlá-lo. Como exemplo, um trabalhador estressado quando tira férias volta novo para o trabalho, mas isso não acontece com um trabalhador que esteja sofrendo a Síndrome de Burnout. Assim que ele retorna ao trabalho os problemas voltam a surgir novamente.
            Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo devido as longas jornadas de trabalho, faz o indivíduo perder a sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixem de ter importância e que qualquer esforço que faça será inútil.
            Qualquer trabalhador pode apresentar o Burnout, porém vale ressaltar que essa Síndrome aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde se tenha responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou por seu desenvolvimento. Essa Síndrome aparece em profissionais que tenham contato interpessoal mais exigente, como é o caso dos profissionais que estão ligados na área da educação e saúde, carcereiros, atendentes públicos, funcionários que dentro da Organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e telemarketing.
            O conceito de Burnout pode ser dividido em três dimensões que são:
1.      Exaustão emocional - é a situação em que o trabalhador percebe que suas energias estão esgotadas e que não podem dar mais de si mesmo. Surge o aparecimento do cansaço, fica propenso a sofrer acidentes, ansiedade, abuso de álcool, cigarros e outras drogas ilícitas.
2.      Despersonalização - desenvolvimento de imagens negativas de si mesmo, junto com um certo cinismo e ironia com as pessoas do seu ambiente de trabalho, com clientes e aparente perda da sensibilidade afetiva.
3.      Falta de envolvimento pessoal no trabalho - diminuição da realização afetando a eficiência e a habilidade para a concretização das tarefas, prejudicando seu desempenho profissional.

            O Burnout está associado entre o que o trabalhador dá, ou seja, tudo aquilo que investe no trabalho, e o que ele recebe, isto é, reconhecimento de seus supervisores, de sua equipe de trabalho. Muitas vezes, o profissional dá tudo de si e não é valorizado, fazendo com que fique frustrado, tendo a sensação de inutilidade para com o trabalho.
Para Farber (1991),

burnout é uma síndrome do trabalho, que se origina da discrepância da percepção individual entre esforço e conseqüência, percepção esta influenciada por fatores individuais, organizacionais e sociais.

            Um profissional que entra em Burnout, assume um comportamento de frieza com seus clientes e com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se estivessem em contato com objetos, também ocorre a perda da sensibilidade afetiva, deixando de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam.
            Análise feita mostra que a violência, a falta de segurança no emprego, burocracia no processo de trabalho, falta de autonomia, baixos salários, tendência a se isolar das pessoas que trabalham, falta de apoio, também são fatores que estão relacionados ao Burnout.
            A falta de perspectiva com relação a ascensão na carreira profissional, pode gerar sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Quando o profissional está afetado pela Síndrome, as idéias pessimistas, o medo, predominam com uma certa influência no local de trabalho.


3.2.1 QUADRO CLÍNICO
            O quadro clínico de Burnout apresenta os seguintes sintomas:
            Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva;
            Perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade para levantar-se pela manhã, em algumas pacientes, ocorre a suspensão da menstruação e dores gastrointestinais;
            Despersonalização que resulta com atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na Organização;
            Manifestações emocionais relacionadas com a falta de realização emocional, esgotamento profissional, sentimento de frustração, baixa auto – estima, desmotivação para com o trabalho;
            Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda de peso, dores de cabeça, dores nas costas etc.;
            Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas ilícitas. Apresenta comportamentos irritadiços e violentos, distanciamento afetivo dos clientes e dos colegas de trabalho, perda da concentração, elevada taxa de absenteísmo ocupacional e constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar.
            França e Rodrigues (1997) recomenda como forma de prevenção do Burnout, modificar com uma certa freqüência a atividade de rotina, evitando a monotonia, reduzindo o excesso de longas jornadas de trabalho, melhorar na qualidade das relações sociais, das condições físicas no trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores.
Pesquisas informam que as mulheres têm mais chance do que os homens de adquirir a Síndrome de Burnout devido a sua dupla jornada de trabalho que administra tanto as tarefas do emprego, como as tarefas domiciliares.
            É importante enfatizar que quando o trabalhador é diagnosticado com Burnout é necessário que este seja afastado do emprego e que , durante este período, continue recebendo todas as sua garantias. 







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